sábado, 30 de janeiro de 2010

METALLICA



No dia 28 de janeiro tive o privilégio de assistir pela segunda vez o show da melhor banda de heavy metal de todos os tempos, o Metallica.

Nascido em 1981, o Metallica dispensa apresentações. Mesmo antes de lançarem o primeiro álbum, o Metallica foi afastado da tour do Ozzy Osbourne, para quem abriam o show. Motivo: faziam mais sucesso que astro.

Originalmente formando pelos líderes James Hetfield e Lars Ulrich, a primeira formação tinha no baixo Ron McGovern e nas guitarras Dave Mustaine, formação que se desfez antes da gravação de Metal Up You Ass, primeiro álbum da banda, rebatizado para Kill 'Em All, em 1983. Para o lugar deles, Kirk Hammett e Clif Burton.

O Metallica foi o criador do thrash metal, que é gênero derivado do puro heavy metal, com alguns toques de instrumentalidade e que permite alguns dedilhados e músicas mais elaboradas.

O sucesso de Kill 'Em All foi tão grande que logo no ano seguinte, em 1984, veio o segundo álbum da banda, Ride The Lighting, que reúne vários clássicos como For Whom The Bell Tols, Creeping Death (que abriu o show do dia 28), dentre outras.

Em 1986, foi lançado Master of Puppets que, para mim, é melhor álbum da banda, perfeito do início ao fim. Mas foi neste mesmo ano, na tour de lançamento do álbum que um acidente ceifou a vida do excelente Cliff Burton, em uma estrada da Suécia. Parecia o fim da banda, que cancelou a tour e saiu de cena por algum tempo.

O retorno veio com o lançamento do EP Garage Days Re-Revisited, repleto de covers das bandas que influenciaram o Metallica. Um petardo com a apresentação aos fãs do novo baixista, Jason Newsted, oriundo da Flotsam & Jetsam.

Em 1988 veio o primeiro álbum de estúdio após a morte de Burton: ...And Justice For All. Outro grande álbum, mas que peca pela produção, que tirou os graves dos bumbos e aliviou a distorção e o peso das guitarras.

Revigorado pelo retorno e pelo relativo sucesso de ...And Justice For All, em 1991 o Metallica preparou um obra prima para seus fãs, quando lançou o Black Álbum, considerado por muitos e pelos críticos o melhor álbum da banda. Enter Sandman lidera a lista de hits, seguida por The Unforgiven, Nothing Else Matters e a pesadíssima Sad But True.

Depois disso, o Metallica passou por um período de letargia criativa. Vieram, na sequencia, os álbuns Load, Reload, Garage Inc. (outro álbum de covers, que incluia os demais EP's de covers gravados nos tempos de Burton) e St. Anger, este último em 2003, que talvez tenha sido a fase mais conturbada do Metallica.

Este período está retrado no DVD Some Kind of Monster. A briga com Jason Newsted, as brigas entre James e Lars, o afastamento de James da banda, a suspensão das gravações do disco. Tudo isto pôs à prova todos os anos de estrada e sucessos do Metallica, já abalados pela briga com o Napster e com um princípio de boicote dos fãs aos discos Load e Reload, os quais eram considerados excessivamente comerciais.
Mas eis que o Metallica renasce das cinzas. Com produção de Rick Rubin (já comentada em post anterior), o Metallica recuperou o vigor dos tempos de ouro. Recobrou os sentidos, contratou o ótimo baixista Robert Trujillo (ex-Ozzy) e lançou o álbum Death Magnetic, de 2008, seguramente um dos mais pesados de sua história.

O show do dia 28 me trouxe a certeza que o Metallica, depois de quase 30 anos de estrada, permanece sendo e sempre será a maior banda de heavy metal de todos os tempos. E esta certeza começa já no momento em que as luzes que ficam para o público se apagam e se vê nos telões a cena do filme Ecstasy of Gold. Todos gritam e a trilha de Enzo Morricone anuncia: aí vêm eles!

Creeping Death chega matadora. Uns choram. Outros urram. Eu só corri em direção ao palco.

Dali, durante 2 horas, o Metallica nos privilegiou com grandes clássicos e sucessos, organizados em um set list que beirou a perfeição. Encerramento com o petardo Seek & Destroy, que fechou de forma genial o verdadeiro espetáculo proporcionado ao público porto-alegrense.

Ponto negativo para a bagunça causada pela Opinião Produtora, que não tem as menores condições de montar um evento dessa magnitude. Além da lama onde o público chafurdou por duas horas, havia muita lama e entulhos no caríssimo estacionamento oficial de R$ 15,00. Quem parou lá, precisou paciência para aguradar duas horas e meia para sair.

Mas nem isso, nem a gafe de James (que disse várias vezes ser esta a primeira vez do Metallica em POA) foram capazes de tirar o brilho da apresentação de gala que os quarentões do heavy metal nos proporcionaram.

METAL UP YOUR ASS!!!!

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

1 Ano da Tragédia



Daqui há três dias, no dia 15 de janeiro, os xavantes irão reviver um episódio que marcou profundamente a história do clube e mais profundamente a vida de três famílias, que perderam seus pais, maridos, filhos e irmãos para uma curva mal feita (tanto pelo engenheiro, quanto pelo motorista).

Para que esta tragédia, que praticamente
desmantelou nosso rubro-negro, não seja esquecida, o Brasil lançou hoje a campanha "15 de janeiro de 2009 - O dia que superamos", que conta um pouco do trauma e da superação deste fatídico dia.

Acima, reproduzo as imagens que ilustram a campanha e embedo, logo a baixo um vídeo institucional, em memória de Cláudio Millar, Régis Gouveia e Giovani Guimarães, vítimas fatais do acidente.

Sexta-feira, 15 de janeiro, vamos nos vestir de vermelho e preto em homenagem a eles e nosso clube!

E que venha 2010!!



quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Saída de Cena





A máquina da foto acima é uma excelente e velha Nikon F, produzida na década de 60 (1964, pelo que me consta). Lá pela década de 70, quando fotografia era uma raridade entre amadores, meu pai comprou essa máquina de um fotógrafo lá de Pelotas, o Robles, que por anos e anos manteve um lambe-lambe ali na XV de Novembro.

Pois desde que meu pai comprou essa máquina ela virou um xodó, atravessou décadas e tirou milhares e milhares de fotos, sem nunca parar. Eu me "adonei" dela há alguns anos e sempre tentei utilizá-la no dia-a-dia.

O problema eram os vários incômodos: 1) conseguir filme hoje em dia é um parto - revelar então, só material vencido; 2) tu nunca sabe como ou se a foto saiu, ou se ficou boa, etc; 3) a falta de uma lente com zoom me obrigava a andar com três lentes (uma de 50mm, uma de 70mm e outra de 105mm) que eram trocadas a cada situação e invariavelmente me faziam perder a foto; 4) o filme limita o número de poses, coisa que não ocorre com as digitais.

Então resolvi criar coragem e admitir que ela estava superada. Abri a mão, me endividei por 10 meses e comprei minha D3000, que já era um pequeno sonho há algum tempo.

Agora ficou fácil. Só basta aprender a fotografar.



sábado, 2 de janeiro de 2010

2010!!

No meu primeiro post introspectivo-folosofico-sentimental, venho dizer que ando otimista com esse 2010 que se inicia.

Será um ano de muitas mudancas pessoais. Sarei de Porto Alegre, apos 7 anos, para retornar a Pelotas, em busca de um novo ritmo de vida.

Me aventurarei a ter meu proprio escritorio. Faremos reformas e moraremos na casa do Laranjal. Alem disso, entro o ano com uma D3000 novinha em folha, q ha tanto tempo eu sonhava.

Acredito que meu xavante vai dar a volta por cima, e que as coisas darao certo para mim e para minha esposa no plano pessoal-profissional-residencial.

Entonces, galera, FELIZ 2010!!!

P.S.: com perdao pela ausencia de acentos, cedilhas, etc, pois faco a postagem desde um dispositivo movel.