Há 8 anos deixei Pelotas para trás e dei início à minha trajetória profissional em Porto Alegre, onde acabei me estabelecendo, casando e tendo o meu filho. Viver aqui não é tão bom quanto em Pelotas, mas não posso me queixar daquilo que construí aqui. Olhando para trás vejo o quanto evoluí neste curto período.
Nesses 8 anos de Porto Alegre, vi o afastamento gradual dos vínculos que me prendiam à Pelotas. Vários amigos já não moram mais lá, meu pais faleceram, criei vínculos por aqui e, e visito a querida Princesa com menor frequência.
Hoje, quando fui em casa lamber a cria e almoçar, assisti ao Jornal do Almoço que apresentou uma pequena matéria sobre os 199 de Pelotas. Bastaram umas poucas (e belíssimas) imagens da cidade para que muitas memórias viessem à minha cabeça.
Já na primeira tomada, uma imagem da Catedral e do Gonzaga, colégio querido cujas cores defendi no time de handebol por 11 anos (continuei a vestir a camisa após sair do colégio). As imagens me trouxeram lembranças de momentos lá vividos, de professores, colegas e amigos que resistiram ao tempo e à distância.
Lembrei de um tempo mais remoto, dos veraneios no Laranjal, da casa do Vô Elysio lotada de gente, das festas de aniversário animadas pela tresloucada (no melhor dos sentidos) da Cely Maurício, das 'aventuras' noturnas de bicicleta pelas escuras ruas do Laranjal. Lembrei da Procópio, da época que Pelotas era cheia de riqueza.
Nada se compara a estar em Pelotas, passear no centro e encontrar diversos amigos. Nada melhor que dobrar a esquina e ouvir um grito de algum conhecido: PERI!! (ou "NEGÃO!!). Rememorei a época das festas: Nostravamos, Circuito Alternativo, Engenho Santa Inácia, Satolep, Palativm, Supérfluo e tantos outros lugares, repletos de vida, de alegria e de amizades. Tive saudade dos velhos tempos que, infelizmente, não voltam nunca mais.
Ao mesmo tempo em que lamentei o fato de não poder reviver momentos tão felizes que passei em Pelotas, fiquei feliz de ver a cidade radiante e otimista, na expectativa das comemorações do bicentenário. Ao que parece, o povo, empresários e políticos estão engajados na luta pelo desenvolvimento de Pelotas, encontrando nesta marca histórica o momento adequado para arregaçar as mangas. E que este bicentenário nos traga prosperidade.
Espero que um dia possa voltar. Se Deus quiser, em breve!
Parabéns, Pelotas!!!
3 comentários:
Baita post Peri... nostalgia que volta e meio me contamina. Saudade em que meu maior estresse era vender rifa pra viajar com o Handebol!!
Abraço
Adorei! Sucesso para nossa cidade Pelotas. Bjs Débora
Nobre colega,
me emocionei com teu post. Não sou pelotense de nascimento, mas vivi em Pelotas nas épocas de cursinho, faculdade e inicio da vida profissional, ou seja muuuitos momentos especiais. Lá conheci o amor de minha vida...gonzagueano e jogador de handbol como tu. Parilhamos ainda um nobre sentimento...o de um dia retornar a Satolep...Por enquanto vivamos nessa nossa tresloucada capital aprendamos com ela e sajamos muito felizes por aqui! abraços!!!
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