sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Lucifer Was












Uma das coisas que eu gosto na internet é ficar vasculhando sites desconhecidos a procura de música. Não só as conhecidas, mas descobrir coisas novas (outras nem tanto), que nunca fizeram muito sucesso.

E como todo mundo sabe não basta que a banda seja boa para ter sucesso, pois necessita ter apelo comercial. Muitas delas não têm.

Um exemplo disso é a banda objeto desta postagem, que tem uma história bstante interessante, além de fazer um som, no mínimo, diferente.

A banda, chamada Lucifer Was, nasceu na década de 70, formada por dois flautistas (!!!) e mais um power trio, sendo que um dos flautistas também se aventurava pelos vocais. Duas bandas claramente os influenciava: Black Sabbath, pelas guitarras distorcidas e nebulosas, em tom macabro; e o Jethro Tull, pelos vocais e as flautas doces ao estilo Ian Anderson,  que enfeitam e duelam com o estilo tétrico das guitarras.

Um detalhe:  o quinteto era norueguês(!!!!!!!).

Na época, influenciandos pelo metal do Sabbath e o progressivo do Jethro, eles gravaram um disco, chamado Underground And Beyond, que foi um total fracasso. Depois de muitas tentativas, os caras desistiram definitivament em 1977, partindo para carreiras profissionais mais triviais.

Tinha tudo para cair no esqucimento, até que em 1997  (20 anos depois),  sabe-se lá porquê, uma fita velha de uns shows parou nas mãos de um executivo da Record Heaven (que ironia), que se enlouqueceu pelo som e teve uma ideia: regravar o disco com a mesma sonoridade da década de 70! Após 20 anos, o Lucifer Was estava de volta ao mercado. 

Depois deste primeiro disco, a banda gravou mais dois e acabou definitivamente no final da década de 90,  sem emplacar (isso é que eu chamaria de falta de apelo comercial).

Mas, de qualquer forma, é uma banda que vale a pena ser conhecida. Além da capa do primeiro disco, dou uma palhinha de duas músicas extraídas deste mesmo álbum. Para quem quiser ouvir mais, o blog do Seres da Noite (que foi onde descobri este e vários outros artistas) disponibiliza o download completo do primeiro álbum (Underground And Beyond) do segundo álbum. 

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Tilt Shift Fake Miniatures




Aproveitando que meu time tá de folga no Gauchão, faço um postzinho sobre fotografia, que é um hobby para mim, mesmo sem nenhum conhecimento técnico da coisa.

Muito embora eu não seja fã dos programas de computador que tratam as fotos profissionais (nem mesmo das máquinas digitais - uso uma Nikon de filme), lendo a revista Superinteressante descobri um efeito que se usa para fazer falsas miniaturas das fotos, que é chamado TILT SHIFT.

Este efeito é uma das ferramentas do Photoshop, pelo que me consta, e consiste, basicamente, em deslocar o foco da fotografia para uma única faixa, desfocando o que estiver ao redor. Dá a sensação de que a foto é de uma miniatura.

As melhores fotos para usar esse tipo de efeito são as fotos de paisagens, ou aquelas que o objeto está relativamente longe, com foco no infinito.  Isso dará uma sensação de que se trata de uma foto de uma miniatura e não de uma paisagem.

Além disso, a ferramenta do tilt shift dá uma clareada nas cores, que ficam mais vivas e não parecem tão reais assim, reforçando a sensação da miniatura

Acima, postei duas fotos com o efeito tilt shift para que se tenha uma ideia de como funciona. Ambas foram batidas e modificadas por mim. A primeira é na Lagoa de Ibiraquera/SC. A segunda, também em SC, na praia de 4 Ilhas, em Bombinhas. Tentativa, né?

A propósito, tem um sitezinho muito legal, que é o Tilt Shift Maker, no qual você pode brincar com esse efeito, uploadeando uma foto e recebendo ela com o efeito da falsa miniatura. É bem legal.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Sugestão

Hoje eu estava lendo a Zero Hora on-line e vi uma frase que me deu uma ideia: "O ano começa esta noite para o Grêmio".


A frase é do Celso Roth e espelha uma coisa que eu já percebi há longa data: O Campeonato Gaúcho não tem nenhuma importância pra dupla Gre-Nal. Melhor dizendo, é uma competição que atrapalha a dupla.


Sim. Basta olhar a choradeira do Grêmio por ter três partidas em cinco dias, o que é corroborado pela frase que transcrevi acima e confirmou minha percepção e também o sentimento dos torcedores e jornalistas (estes acham muito normal a frase do Roth).


Eles querem campeonatos e títulos maiores, têm elencos com grandes salários e grande contratações. Em resumo, destoam por completo dos demais times gaúchos.


Então me veio a ideia... Porquê a dupla Gre-Nal não desiste do Gauchão e deixa o campeonato para as equipes do interior, que verdadeiramente se importam com a competição?


Talvez fosse um campeonato menos previsível e com maior intensidade, deixando livres as datas para a dupla jogar a Libertadores e a Copa do Brasil. Que tal??

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Banda Manacá





Pois bem.

Quando resolvi fazer este blog, pretendia falar sobre muitas coisas. Mas os últimos posts só falaram do pífio desempenho do Brasil no gauchão.

Deixemos o futebol de lado, pois.

Há alguns meses, assistindo ao chatérrimo Altas Horas do Sérgio Groisman, me chamou a atenção uma banda que mistura um rock pesado à ritmos regionais (leia-se nordestinos) que resultou num som muito interessante.

O nome era Manacá e quem falava em nome da banda era uma morena de olhos verdes, grávida e muito bonita. Alguns dias depois vim a saber que ela interpretaria a Capitu, na missérie homônima na Globo, baseada no romance Dom Casmurro, do Machado de Assis (diga-se de passagem, a minissérie assassinou a estória).

Claro que se tratava de uma promoção da Globo, tanto da minissérie quanto da sua atriz/vocalista Letícia Persiles (a trilha sonora era assinada pela banda). Mas o fato é que o som me chamou muito a atenção, pela personalidade das músicas e das letras e pelo excelente casamento do rock pesado com a voz feminina e suave da Letícia.

Agora que aprendi a "embedar" os vídeos do YouTube, mando uma apresentação ao vivo deles, tocando a principal música deles, de nome "DIABO"

Deus nos acuda

Inexplicável.

Já não tem mais justificativas para as atuações do Brasil nesse Gauchão. Nem mesmo o fato da maratona de jogos e da falta de jogadores servem como pretexto para nos encontrarmos na situação que estamos.

Perder, vá lá! Mas levar 5?? E da Ulbra??

Assisti o segundo tempo do jogo por um link mágico na internet que me foi indicado pelo Eddie (não é o do Iron Maiden), e para mim foi a pior atuação do Brasil neste campeonato. Claro que tem a questão do desgaste, campo encharcado e blá, blá, blá. Mesmo assim, foi terrível.

E aquela briga?? O Alex parecia um louco socando o ar. Não acertou nenhum chute e nenhum soco no carinha da Ulbra. Lamentável foi o Danrlei, que chegou batendo e quando viu o tamanho da parede resolveu mostrar as palmas das luvas, em sinal de paz.

Agora, ridículo mesmo foi o Presidente Helder, que adentrou o gramado e desferiu um chute no ar, quase atingindo o goleiro da Ulbra. Sorte dele que não pegou, pq aquele cara ia desmontar nosso pequeninho só com um tapa. Pior foi ele dar entrevista para o PFC e dizer que entou no campo para apaziguar.

Pra complicar tudo o Luciano, goleiro reserva que eu queria ver como titular, sai do banco e vai entrar na briga. Não bateu, nem apanhou. Mas acabou sendo expulso. Como o Danrlei também foi expluso, jogaremos contra o Inter-SM (sim, aquele que está 2 pontos na nossa frente) sem goleiro. Ou será que vão escalar o Dr. André Guerreiro pra meta Xavante?

Sinceramente, achava que o time era bom e que tinha saída essa situação. Pelos meus prognósticos, poderíamos ter fechado este primeiro turno com pelo menos 8 pontos (3 pontos sobre a Ulbra, um contra o Ypiranga e outro contra o São Luiz), mas ficamos muito longe disso, andando de costas em direção da segundona.

Só espero que o Xavante nos poupe do vexame de ser rebaixado sem ganhar de ninguém, como já aconteceu com outro time conhecido.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Um a menos na batalha

Como se já não bastassem todas as más notícias desse nebuloso 2009 XAVANTE, ontem mais uma bomba explodiu na Baixada: Claúdio Duarte deixa o time.

Os XAVANTES mais exaltados reclamam, dizem que ele "abandonou o barco" na hora que precisávamos dele, que ele é um cara legal, mas um técnico fraco, dentre outros lamentos comuns aos torcedores feridos.

Embora ache que não seja este o momento da saída (ainda tinha esperanças no segundo turno), não acho que o Claudião abandona o barco ou se torna um mau caráter por isso.

Muito pelo contrário!

Já falei isso antes e vou repetir: ele foi o ÚNICO técnico que se dispôs a treinar o Brasil e SEM RECEBER SALÁRIOS! Além disso, recebeu um quase elenco que teve de ser remontado, ampliado e maquiado. Se dispôs a tentar nos levantar, ciente dos nefastos efeitos que a maratona de jogos causaria sobre o grupo.

Mesmo assim, matou esse bucha no peito e fez o possível.

E não me digam que ele não é um bom técnico. Os jogos contra o São José, o Caxias e o Sapucaiense provam que Claudião é sim um bom técnico e tinha o domínio do vestiário pois, nestes jogos, o time mudou da água para o vinho após o intervalo.

Concordo quando o Claudião diz que não era treinador, porque não conseguiu treinar, mas discordo quando ele diz que o discurso do vestiário não fazia mais efeito sobre os jogadores. Acho que neste momento DISCURSO NENHUM faz efeito sobre eles.

Lamento sua saída. Apostava em um bom segundo turno, no qual, imaginava eu, poderíamos recuperar os pontos perdidos e até alcançar a classificação.

O novo técnico ainda não foi anunciado no site do clube, mas o blog Entrevero , do Cecconi, já dá como certa a contratação do Abel Ribeiro, que era técnico do Inter de Santa Maria.

Sim. Inter de Santa Maria. Aquele time que não se acidentou, jogou todos os jogos nas datas corretas, fez pré-temporada, teve tempo de treinar e... fez só dois pontos a mais que nós!

Maus pressentimentos, mas QUE DEUS NOS AJUDE!!!

MUTO OBRIGADO, CLAUDIÃO!!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Uma derrota anunciada




Eu sempre digo que o time até pode ser ruim. Mas tem que lutar.

E foi o que vi ontem no Olímpico: um bom time reserva do Grêmio e um mistão em frangalhos do Brasil, mas que não se omitiu da luta (salvo nos 25 minutos finais quando já se arrastavam em campo).

Ontem era o 14º dia desde a estréia em 03/02 e jogávamos a 7ª partida, provavelmente a 7ª com formação diferente. Mesmo assim, pela primeira vez vestindo vermelho nesse campeonato, entramos em campo com um única missão: segurar o Grêmio e evitar um goleada vexatória.

Até que começamos bem, tocando a bola no meio-campo e buscando o ataque. Aos poucos o Grêmio dominou o meio e começou a impor um ritmo mais forte, mais corrido. Nas jogadas individuais em velocidade, a vantagem era sempre deles e, após uma baita pressão com direito a duas bolas na trave e milagres do Danrlei, o dono da casa abriu o placar com Herrera, aos 25 (até que demorou).

Depois, no fim do primeiro tempo, veio o segundo gol, do Makelele (deve ter sido o primeiro da carreira) e no segundo tempo, no melhor estilo Taílson em 98, Orteman errou o chute que entrou no cantinho do Danrlei (o mesmo que levou o gol do Taílson), sacramentando o 3 a 0.

O Grêmio cadenciou o jogo e ficou trocando bolas no meio-campo, enquanto os nossos jogadores davam graças a Deus e pediam para que o tempo passasse.

Alguns dizem que 3 a 0 é goleada. Eu não acho, a não ser que o vencedor seja o Brasil. O placar de ontem teria sido absolutamente normal em um campeonato com circunstâncias normais.

Pois bem. Sabíamos que a derrota era inevitável, mas nos fizemos presentes e, ainda que abafados por mais de 10 mil gremistas que lá estiveram, demos nossos gritos e cantamos

"VAMO, VAMO, VAMO... VAMO MEU RUBRO-NEGRO! VAMO, VAMO, VAMO... VAMO MEU RUBRO-NEGRO"!

P.S.: preciso me queixar do Danrlei. No fim do jogo, nenhum jogador do Brasil sequer se virou p torcida p levantar aquele dedão polegar. Entraram naquele túnel de plástico e sumiram. E Danrlei ficou em campo. Deu entreveistas, fez festa e jogou a camiseta pra torcida... do Grêmio. Jogas aonde, seu Danrlei???????

TÁ ABERTA A CAMPANHA PRÓ LUCIANO!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Mais uma


Hoje o XAVANTE encara mais uma batalha: enfrentar o Grêmio no Gauchão 2009, cansado, desfalcado e, para piorar as coisas, no Olímpico e com ingressos de visitante custando R$ 40,00.


As coisas não vão nada bem para o nosso lado nesse ano, mas como falei no post anterior, o Brasil seguirá bravamente os seus caminhos, cambaleante, ferido e muito, muito cansado.


Ainda que não tenhamos tido tempo de treinar nem de buscar conforto psicológico (imagino como deva ter sido o clima na viagem para Caxias), vejo que nossos jogadores têm muita garra, vibração e vergonha na cara, muito embora alguns jornalistazinhos pelotenses tentem fazer crer o contrário, criticando o jogador mais habilidoso que já pisou os gramados do Bento Freitas vestindo nossa camiseta e fazendo provocações com o ÚNICO técnico que se dispôs a treinar nosso time SEM RECEBER SALÁRIO!


Como torcedor só me resta uma coisa: ir ao estádio e me fazer presente para incentivar os bravos guerreiros que estarão em campo hoje à noite.


Que tudo corra bem!

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Lutadores



Ontem estive no Estádio Cristo Rei, em São Leopoldo, onde se enfrentaram em jogo atrasado da segunda rodada do Gauchão 2009 o meu XAVANTE e o mandante, Sapucaiense (aquele que manteve o Pelotas na segundona em 2005).

Era o jogo dos lanternas de seus grupos (nós com 3 jogos a menos) e ambos precisavam vencer. Foi um jogo difícil no primeiro tempo, totalmente dominado pelo Sapuca que enlouqueceu nossa defesa, visivelmente cansada dessa maratona.

Terminou 2 a zero p eles, que são rubro-negros como nós.

Veio o segundo tempo e tudo mudou. Vi que o Claudião domina o vestiário. Entraram Rafael Paraíba e Gabriel (p mim, dois que devem ser titulares) e eles mudaram o jogo. O segundo tempo foi nosso. Total (salvo por uma bola na trave do Adão).

Gabriel fez o primeiro e o Magno fez o segundo. Aliás, não fez simplemente um gol. Foi uma obra de arte, com direito a janelinha no zagueiro e chute colocado no ângulo, indefensável!

Esse foi o resultado final do jogo: 2 a 2!

É de se frisar que o XAVANTE jogou sua 5ª partida em 10 dias, sendo que saiu de Pelotas no dia 07 de fevereiro, foi a Caxias, de lá pra Ijuí e depois pra São Leopoldo. Continua a maratona com jogo amanhã, em Pelotas, contra o excelente Ypiranga de Erechim, depois dia 17 /02 contra o Grêmio no Olímpico e termina o turno no dia 19/02 contra a Ulbra, em Pelotas. UFA!!

Só mesmo aqueles jogadores p levar essa doideira adiante. O resultado de ontem só aconteceu pela visível luta dos jogadores, muitos deles exaustos ao final do jogo.

Destaco as excelentes atuações do Cleber, Alex, Gabriel, Rafael Paraíba e destacadamente o Magno.

Embora uns tenham se destacado, o time todo lutou até o final e é isso que me faz acreditar que o segundo turno será melhor. AVANTE, XAVANTE!!!!!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Gospel e o Preconceito








Quem me conhece vai achar muito estranho esse post. Vão perguntar: "O quê?? O Peri gosta de música gospel?"

Pra falar bem a verdade, eu nunca me imaginei ouvindo música gospel, especialmente pelo fato de não ter uma fé evangélica.

Mas aí veio um cara, o Gugu, ex baixista da Bandá Ópio e atual dos Atalaias, um puta cara, baita advogado e ainda por cima um amigaço, e me mostrou uma série de bandas gospel, modernas, que falam sobre religião e que fazem um excelente som (ele é luterano).

Fiquei bastante surpreso. Positivamente surpreso, pois me despi de um certo preconceito que os "não evangélicos" têm com a música gospel e passei a vê-la com outros olhos.

Acabei por ouvir várias músicas do Fruto Sagrado e da Oficina G3, que são bandas que fazem um som mais pesado (meu preferido), bem elaborado e que consegue incorporar a isso uma mensagem que, no mínimo, nos faz pensar um pouquinho.

E foi prestando atenção às letras, acabei percebendo que há muito tempo já vinha ouvindo música gospel. Sim! Basta traduzir qualquer letra de qualquer música do Ben Harper. Inclusive, uma das músicas do segundo album dele (The Will To Live) se chama "THE POWER OF GOSPEL".

Aí eu pergunto: será que se ele cantasse em português, não seria mais um músico gospel à margem do mercado musical e do sucesso?

É o caso dessas duas bandas (Oficina G3 e Fruto Sagrado). São banda com músicos excepcionais, que fazem um som muito bem trabalhado mas que, pelo fato de fazerem música gospel, acabam ganhando publicidade somente no meio evangélico.

Talvez essa seja mesmo a intenção deles, mas o fato é que as pessoas deveriam conhecer um pouco melhor esse tipo de som, que é de qualidade e serve p todos.

P.S.: Gugudônius: se tu leres isto aqui e percerberes qualquer impropriedade técnica com relação às denominações gospel, evangélico, etc, me avisa que corrijo

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Ruínas da Enfermaria




Seguidamente ia à cidade de Jaguarão, no sul do RS e ficava contemplando as paredes carcomidas pelo tempo de uma velha construção, que se apoia em um morro da região e da lá vigia a fronteira Brasil X Uruguai.

Anos mais tarde, vim a saber que naquele local, há alguns anos, existia uma enfermaria militar, localizada em local estratégico da cidade, chamado Cerro da Pólvora.

Busquei mariores informações na internet, sem qualquer êxito. Dezenas de sites, inclusive os oficiais, apenas mencionam a existência das ruínas, sem revelar em que época fora construída ou porque virou ruína.

Acreditava, por comentários que ouvi, que era uma enfermaria da época da guerra dos Farrapos, instalada naquele local quando sequer a cidade de Jaguarão existia (foi fundada em 1802).
Também já ouvi dizer que sua construção data do final do século XIX, o que também não é confirmado.

Independente da falta de informações sobre a história da enfermaria militar de Jaguarão, o prédio impressiona por sua imponência e pela robustez de sua construção, com largas paredes e enormes janelas.

Além disso, de lá podemos obsvervar a igualmente bela Ponte Mauá, que separa o Brasil do Uruguai (e nós do desejo de comprar algumas bugigangas sem imposto na cidade uruguaia de Rio Branco).

As fotos acima dão uma pequena ideia (sem acento por conta da revisão ortográfica) da grandeza deste local.

Sugiro que entre a compra de um Johnny Red e outro, subam a avenida principal até o final do canteiro e dobrem a esquerda para que conheçam pessoalmente as Ruínas da Enfermaria Militar.

Vale a pena.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Primeira

Criei este blog sem nenhum motivo aparente, mas tão-somente pelo desejo de escrever sobre algum assunto. E esta primeira postagem justamente é a que não tem assunto nenhum.
Ainda não defini o que será escrito aqui. Certamente alguma opinião pessoal sobre determinado assunto, fazendo as vezes de jornalista amador. Por vezes alguma foto interessante ou curiosa batida por mim ou por algum conhecido. Tentarei, em outras oportunidades, mostrar alguma descoberta musical, que é algo que tenho feito bastante ultimamente, especialmente ao conhecer mais a fundo algumas bandas antigas não muito badaladas.
Claro, não deixarei de falar de uma paixão especial: meu time o BRASIL DE PELOTAS!
Enfim, este blog tem a pretensão de falar de tudo um pouco, rezando para que alguém o acesse de vez em quando.
Este é o início!