terça-feira, 18 de agosto de 2009

Johnny Cash II

Conforme prometido, seguem outras músicas do Johnny Cash, para completar o post da semana passada.

As duas primeiras são Folsom Prision Blues, a música mais conhecida de Cash, e Man in Black, ambas originais da década de 60.

Depois, estão as músicas Solitary Man, Rusty Cage e Field Of Diamons (esta em clipe). As duas primeiras, covers de Neil Diamond e Soundgarden, respectivamente e a última, composiçao de Cash, em versão regravada no ano 2000.

A curiosidade sobre estas três últimas músicas é que todas elas vêm de um projeto audacioso da gravadora American Records, que resolveu resgatar a história e música de Johnny Cash. Inteligentemente, aproveitou enquanto o músico ainda estava vivo e lançou 4 cds com regravações, releituras e covers.

Na música Field Of Diamonds, participações nos vocais de June Carter Cash e Sheryl Crowl, além da participação da filha de Cash e Carter, Laura, tocando fiddle (violino ou instrumento de corda semelhante tocado com arco - fonte: wikipedia). No clipe (extra-oficial e meio tosco), aparecem algumas fotos da carreira e da vida pessoal de Johnny Cash e June Carter Cash.










sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Belo Horizonte, domingo, 16/08/2009, 16hs, Estádio Independência


Esse post é só para lembrar do que deveremos fazer no dia e hora do título do post, ilustrado pela belíssima imagem de apoio ao Xavante, lançado pelo projeto Cresce, Xavante!, que é sem sombra de dúvidas o melhor projeto coordenado por torcedores que a Baixada já viu! Quem não conhece, acesse o site aqui e colabore como puder.

VAMOS COM TUDO!!
SORTE!!!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Fumaceira

Ontem, pela primeira vez na Série C de 2009, estive na Baixada para ver o Xavante jogar. Infelizmente, pelas condições do tempo e por toda aquela água no gramado, não pude concluir se o time é bom ou não. Mesma coisa pelo lado do nosso adversário, o América/MG.

Choveu o tempo todo e o que se viu foi um festival de balões e dribles das poças d'água nos jogadores, que tiveram muita dificuldade para jogar naquele gramado.

Ponto positivo, foi que o Brasil não se escondeu. Brigou e pressionou como pôde durante os 90 minutos, sempre em busca do gol. De um pênalti, nasceu uma chance imperdível. Perdida!

Não condeno o Cassel. Até porque todos sabemos que ele é bom batedor de faltas e pênaltis. Acho que a ansiedade prejudicou a cobrança, que passou acima do travessão (me contaram, pois fiquei de costas para o jogo neste momento).

Do América pouco se viu. Foi à Pelotas com o intuito de empatar e com a chuvarada que castigou o gramado, não quis se complicar e passou o jogo todo afastando bolas para fora do campo.

Fiquei bastante impressionado com a qualidade do nosso camisa 10, Gilmar Baiano. Rápido, ágil e inteligente. Tentou conduzir o time com uma certa consciência e infernizou a defesa adversária enquanto as pernas aguentaram. Também destaco as boas atuações do camisa 2, João Rodrigo, do 11, Kito, do 9, Marcelo Régis e claro, do sempre guerreiro Alex, que na base da força parou os poucos momentos de ataque do América.

Ponto negativo foi a torcida. Sim, a tão festejada torcida Xavante. Apesar do bom público que enfrentou frio, chuva e engordou os bolsos dos vendedores de capas de chuva na porta do estádio, não torceu, não vibrou e pior: vaiou o time no final.

Convenhamos, num campo impraticável como estava vaiar o time não é a melhor atitude, mais ainda na antevéspera de um jogo tão importante quanto o do próximo do domingo. Critico também os insistentes, excessivos e desnecessários "Ahhhhh" da torcida a cada lance. Visivelmente essas manifestações despropositadas tiraram a concentração e a tranquilidade dos jogadores.

E a Xavabanda?? Sem comentários. (Saudade dos tempos em que a Garra Xavante tocava os grandes 'hits' do carnaval carioca e todos acompanhavam em coro: "é no chuê, chuê, é no chuê, chuá...")

A missão agora é quase um número de mágica. Apesar de tudo, gostei do que vi e confio no Xavante. Pelo menos tenho a certeza que não será por falta de luta e entusiasmo desses jogadores.

Que o próximo domingo nos reserve boas emoções e um resultado inédito.

P.S.: Fica para o próximo, o post com as músicas do Johnny Cash.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Johnny Cash



Quem assistiu ao filme "Johnny & June" há uns três anos conhece a história de Johnny Cash, um músico americano de estilo country, extremamente controvertido, mas de inigualável talento e voz. Quem não assistiu ao filme, saberá agora do que se trata.

Particularmente eu conheci o trabalho dele alguns anos antes do lançamento do filme, quando tive acesso a um dos 4 discos lançados pela American Records nos anos 2000, quando escutei uma releitura da música Rusty Cage, do Soundgarden, na voz e violão de Cash.

Mas foi assistindo ao filme que acabei conhecendo um pouco mais da vida desse músico e passei a entender porque muitos o amam e tantos outros o desprezam.

Na infância, Johnny foi responsabilizado por seu pai pela morte de Jack, o filho mais velho da família Cash, ocorrida em 1944 em um acidente com uma serra elétrica. Johnny sofreu com o desprezo do pai, que ignorava tudo que lhe dizia respeito.

Desde cedo Johnny já compunha e tocava violão e após muita insistência com uma gravadora de Memphis (terra de Elvis Presley), Johnny Cash conseguiu ser aprovado em uma audição e, em seguida, virou um grande sucesso na década de 50. Seus primeiros "hits" o levaram aos estrelato, mas foi com o lançamento de seu maior sucesso, "The Folsom Prision Blues" (música esta recentemente assassinada pela enjoadinha da Mallu Magalhães) que Johnny Cash atingiu o auge.

Foi nesta mesma época que conheceu June Carter, se divorciou da primeira esposa e se viciou em anfetaminas e outras boletas afins. Com o aumento do vício, Cash não conseguia nem mais se apresentar. Causava confusões e errava as músicas que deveriam ser cantadas. Estes fatos levaram sua carreira ladeira abaixo no final da década de 60.

Após isto, a morte trágica de dois grandes amigos de Cash, o guitarrista de sua banda Luther Perkins e de Roy Orbison, levaram Cash a repensar um pouco na vida e buscar a reabilitação contra as drogas.

Johnny Cash ficou no ostracismo até o final da década de 90, quando a corajosa American Records resolveu ignorar a personalidade difícil de Cash e resgatar seu excelente trabalho, lançando 4 discos, os quais mesclaram releituras de clássicos, músicas inéditas, participações especiais (inclusive de June Carter e seus filhos) e alguns covers.


Dentre os covers, uma que gostei muito foi a da "One" do U2, a qual embedo logo abaixo. Queria embedar também a cover da Rusty Cage, do Soundgarden, além de outras músicas, mas o site que uso p subir músicas tava uma merrrrrrda e não consegui.

Prometo que o próximo post vai ser só de músicas dele.

Johnny Cash morreu em Nashville, em 12 de setembro de 2003, apenas 4 meses após a morte de sua esposa, June Carter, em 15 de maio de 2003.