Saí do estádio com boa impressão, até entusiasmado. Apesar do magro 1 a 0, pesou contra o Brasil a forte e qualificada marcação do Caxias e o campo molhado, que apesar de não apresentar poças que dificultassem o jogo, estava muito rápido e encorregadio.
Depois desse jogo pensei em escrever aqui rasgados elogios à equipe Xavante, pela luta, pelo objetivo e pelo bom futebol apresentado.
Resolvi esperar e fiz bem.
Nos dois jogos seguintes, ambos fora de casa, o Brasil perdeu e, em ambas a oportunidades, apresentou certas fragilidades que não transpareceram no jogo em casa: defesa frágil, meio-campo mal posicionado e falta de jogadores suplentes.
Perdemos em Criciúma. Perdemos em Chapecó. Logo para a Chapecoense, alardeada pela mídia esportiva antes do campeonato como a mais fraca da chave.
Essas duas derrotas tornaram o acesso à Série B um pouquinho mais difícil. Na minha opinião, deveríamos ter conseguido pelo menos um empate nesses dois jogos, o que nos tiraria um pouco de pressão nos dois próximos jogos fora de casa, dificílimos, contra a dupla Ca-Ju.
A fase classificatória da Série C é curta, com apenas 8 jogos, 4 em casa e 4 fora. Somamos 3 pontos em 3 jogos, e estamos na quarta posição de um grupo de cinco clubes.
Nos resta agora vencer as três partidas em casa (Juventude, Chapecoense e Criciúma) e roubar alguns pontos da dupla Ca-Ju nas duas partidas fora.
Que o Brasil tire como lição a competição de 2006, na qual ficamos a um pontinho de nos classificarmos à Série B, justamente porque não fizemos um único ponto nas partidas fora de casa. Um empate, no mínimo, é fundamental.
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