quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Gospel e o Preconceito
Quem me conhece vai achar muito estranho esse post. Vão perguntar: "O quê?? O Peri gosta de música gospel?"
Pra falar bem a verdade, eu nunca me imaginei ouvindo música gospel, especialmente pelo fato de não ter uma fé evangélica.
Mas aí veio um cara, o Gugu, ex baixista da Bandá Ópio e atual dos Atalaias, um puta cara, baita advogado e ainda por cima um amigaço, e me mostrou uma série de bandas gospel, modernas, que falam sobre religião e que fazem um excelente som (ele é luterano).
Fiquei bastante surpreso. Positivamente surpreso, pois me despi de um certo preconceito que os "não evangélicos" têm com a música gospel e passei a vê-la com outros olhos.
Acabei por ouvir várias músicas do Fruto Sagrado e da Oficina G3, que são bandas que fazem um som mais pesado (meu preferido), bem elaborado e que consegue incorporar a isso uma mensagem que, no mínimo, nos faz pensar um pouquinho.
E foi prestando atenção às letras, acabei percebendo que há muito tempo já vinha ouvindo música gospel. Sim! Basta traduzir qualquer letra de qualquer música do Ben Harper. Inclusive, uma das músicas do segundo album dele (The Will To Live) se chama "THE POWER OF GOSPEL".
Aí eu pergunto: será que se ele cantasse em português, não seria mais um músico gospel à margem do mercado musical e do sucesso?
É o caso dessas duas bandas (Oficina G3 e Fruto Sagrado). São banda com músicos excepcionais, que fazem um som muito bem trabalhado mas que, pelo fato de fazerem música gospel, acabam ganhando publicidade somente no meio evangélico.
Talvez essa seja mesmo a intenção deles, mas o fato é que as pessoas deveriam conhecer um pouco melhor esse tipo de som, que é de qualidade e serve p todos.
P.S.: Gugudônius: se tu leres isto aqui e percerberes qualquer impropriedade técnica com relação às denominações gospel, evangélico, etc, me avisa que corrijo
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